terça-feira, 16 de outubro de 2012

HOJE TERÇA-FEIRA MEDITAMOS OS MISTÉRIOS DOLOROSOS

1º MISTÉRIO: A AGONIA DE JESUS (Gêtsemani: vigilância, intercessão, oração)
2º MISTÉRIO: A FLAGELAÇÃO DE JESUS ATADO A UMA COLUNA
3º MISTÉRIO: A COROAÇÃO DE ESPINHOS
4º MISTÉRIO: JESUS CARREGA A CRUZ ATÉ O CALVÁRIO
5º MISTÉRIO: JESUS MORRE NA CRUZ

Liturgia Diária

Primeira leitura (1º Pedro 4,7-13)

Primeira leitura (Gálatas 5,1-6)
Salmo (Salmos 118)
Evangelho (Lucas 11,37-41)

Evangelho (Lucas 11,37-41)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 37enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-o para jantar com ele. Jesus entrou e pôs-se à mesa. 38O fariseu ficou admirado ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos antes da refeição. 39O Senhor disse ao fariseu: “Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. 40Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? 41Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

A liberdade de Jesus



Em um contexto de advertências de Jesus aos chefes do judaísmo, Lucas narra este episódio durante uma refeição em casa de um fariseu. Lucas apresenta mais dois outros episódios em tal situação (Lc 7,36-50; 14,1-5), o que é uma exclusividade sua.
Com este texto Lucas inicia uma série de sete admoestações de Jesus contra os fariseus e os doutores da Lei. Elas também são encontradas no capítulo 25 do evangelho de Mateus, de maneira ainda mais contundente.
O convite do fariseu a Jesus parece estranho. Pode-se perceber que há uma intenção de incriminá-lo em alguma falta contra a Lei, o que se manifesta pela admiração do fariseu porque Jesus não faz as abluções rituais antes da refeição. A partir deste fato, Jesus afirma sua liberdade de ação com uma ampla crítica à prática religiosa daqueles fariseus e doutores da Lei, com suas observâncias legais e sua imposição ao povo submisso. A primeira crítica é feita sobre o preceito legal das abluções e purificação exterior. Aqueles líderes cumpridores de atos religiosos exteriores estavam com seu interior corrompido. A sentença final exprime que, se os fariseus abrissem mão da cobiça que tinham em seu interior, tudo ficaria puro para eles.

A igreja celebra hoje: Santa Margarida Maria Alacoque

Santa Margarida Maria Alacoque Deus suscitou este luzeiro, ou seja, portadora da luz, que é Cristo, num período em que na Igreja penetrava as trevas do Jansenismo (doutrina que pregava um rigorismo que esfriava o amor de muitos e afastava o povo dos sacramentos). O nome de Santa Margarida Maria Alacoque está intimamente ligado à fervorosa devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Nasceu na França em 1647, teve infância e adolescência provadas, sofridas. Órfã de pai e educada por Irmãs Clarissas, muito nova pegou uma estranha doença que só a deixou depois de fazer o voto à Santíssima Virgem.

Com a intercessão da Virgem Maria, foi curada e pôde ser formada na cultura e religião. Até que provada e preparada no cadinho da humilhação, começou a cultuar o Santíssimo Sacramento do Altar e diante do Coração Eucarístico começou a ter revelações divinas.

"Eis aqui o coração que tanto amou os homens, até se esgotar e consumir para testemunhar-lhe seu amor e, em troca, não recebe da maior parte senão ingratidões, friezas e desprezos". As muitas mensagens insistiram num maior amor à Santíssima Eucaristia, à Comunhão reparadora nas primeiras sextas-feiras do mês e à Hora Santa em reparação da humanidade.

Incompreendida por vários, Margarida teve o apoio de um sacerdote, recebeu o reconhecimento do povo que podia agora deixar o medo e mergulhar no amor de Deus. Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus e o Papa Pio XIII recomendou esta devoção que nos leva ao encontro do Coração Eucarístico de Jesus. Santa Margarida Maria Alacoque morreu em 1690 e foi canonizada pelo Papa Bento XV em 1920.



Santa Margarida Maria Alacoque, rogai por nós!

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