1º MISTÉRIO: A AGONIA DE JESUS (Gêtsemani: vigilância, intercessão, oração)
2º MISTÉRIO: A FLAGELAÇÃO DE JESUS ATADO A UMA COLUNA
3º MISTÉRIO: A COROAÇÃO DE ESPINHOS
4º MISTÉRIO: JESUS CARREGA A CRUZ ATÉ O CALVÁRIO
5º MISTÉRIO: JESUS MORRE NA CRUZ
Primeira leitura (1º Pedro 4,7-13)
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus:
23Ai
de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós pagais o dízimo da
hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixais de lado os ensinamentos
mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade.
Vós deveríeis praticar isto, sem contudo deixar aquilo.
24
Guias cegos! Vós filtrais o mosquito, mas engolis o camelo. 25Ai
de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós limpais o copo e o
prato por fora, mas, por dentro, estais cheios de roubo e cobiça. 26Fariseu cego! Limpa primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique limpo.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Denúncia contundente
Com mais duas
increpações, introduzidas com a advertência: "Ai de vós...", temos a
continuidade da contundente denúncia de Jesus aos escribas e fariseus,
integrantes da cúpula religiosa de Israel.
Nas
comunidades do evangelista Mateus, havia membros oriundos do judaísmo
que ainda frequentavam a sinagoga. Pressionados por seus antigos chefes
religiosos, estavam diante do dilema: ou abandonariam a sua fé em Jesus
ou seriam expulsos da sinagoga.
Mateus,
com os sete "ais", exprime o anúncio de Jesus confrontando-o com a
doutrina das sinagogas. Embora se dirijam aos chefes religiosos, eles
têm o caráter de instrução às comunidades, advertindo-as contra a
incoerência desta doutrina. Lucas também reproduz estas advertências em
"ais" em seu evangelho, de maneira mais resumida, em diferente contexto.
Mateus, aos "ais", acrescenta a qualificação de hipócritas aos escribas
e fariseus.
Com esta
contundente denúncia, Mateus tem em vista demover os membros de sua
comunidade do retorno às sinagogas. Afastando-se de uma religião
opressora e excludente, na comunidade eles encontram o jugo suave de
Jesus, na liberdade, na misericórdia e no amor.
Celebramos
neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de
alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para
todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de
Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33
anos para que o filho fosse de Deus.
Aconteceu que Agostinho
era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar
seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como
nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita
dos maniqueus.
Com a morte do pai,
Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da
retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em
Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou
frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de
Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou
a mudar sua vida.
O seu processo de
conversão recebeu um "empurrão" quando, na luta contra os desejos da
carne, acolheu o convite: "Toma e lê", e assim encontrou na Palavra de
Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:"...revesti-vos
do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne
para lhe satisfazerdes as concupiscências".
Santo Agostinho, que
entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33
anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de
"perder" sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade
cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser
ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo
filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.